sexta-feira, 10 de outubro de 2008

QUE BOM VOCÊ TER VINDO!

CARO VISITANTE, NESTE ESPAÇO VOCÊ TERÁ OPORTUNIDADE DE APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE NOSSA LÍNGUA, CONHECER FATOS MARCANTES DA LITERATURA BRASILEIRA, DICAS DE SITES, ENQUETES, FOTOS, VÍDEOS ETC. E VOCÊS, QUERIDOS ALUNOS DO COLEM, TERÃO TAMBÉM MAIS UMA OPÇÃO DE VISUALIZAR ORIENTAÇÕES E DATAS DE TRABALHOS, CONTEÚDOS, GABARITOS E DATAS DE PROVAS. DEUS TE ABENÇÕE !

FIQUE POR DENTRO


O que muda com a nova reforma ortográfica

HÍFEN - Não se usará mais:1. quando o segundo elemento começar com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminarem em r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"2. quando o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"

TREMA - Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados

ACENTO DIFERENCIAL - Não se usará mais para diferenciar:1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)

ALFABETO - Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"

ACENTO CIRCUNFLEXO - Não se usará mais:1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem” ·2. em palavras terminadas em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"

ACENTO AGUDO - Não se usará mais:1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca” ·3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem

GRAFIA - No português lusitano:1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo” ·2. será eliminado o "h" de palavras como "herva" e "húmido", que serão grafadas como no Brasil - “erva" e "úmido" .









Leila Mendes

Meu grande amigo


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Paulo Afonso - cidade de infinita beleza

Poema de Machado de Assis

Círculo vicioso

Bailando no ar gemia inquieto vaga-lume:
"Quem me dera que eu fosse aquela loira estrela
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!"
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:

"Pudesse eu copiar-te o transparente lume,
Que, da grega coluna à gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela"
Mas a lua, fitando o sol com azedume:

"Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade imortal, que toda a luz resume"!
Mas o sol, inclinando a rútila capela:

Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta luz e desmedida umbela...
Por que não nasci eu um simples vaga-lume?"...

Machado de Assis

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Trabalho sobre o Romantismo apresentado por alunos do COLEM

Vídeo sobre Machado de Assis

Foto - Machado de Assis


Trabalho apresentado por alunos do COLEM


2008 – Centenário de Morte de Machado de Assis


Machado de Assis (1839-1908)

Jornalista, cronista, contista, romancista, poeta e teatrólogo, Joaquim Maria de Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro, cidade onde também faleceu, em 29 de setembro de 1908. Filho de um operário e uma dona de casa, perdeu a mãe muito cedo e, como não teve condições de realizar estudos regulares, foi um autodidata. É o fundador da cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras (ABL), tendo sido seu primeiro presidente, cargo que ocupou por mais de dez anos.
Sua obra abrange, praticamente, todos os gêneros literários. Na poesia, inicia com o Romantismo de Crisálidas (1864) e Falenas (1870), passando pelo Indianismo em Americanas (1875) e o Parnasianismo em Ocidentais (1897-1880). Paralelamente, apareceram as coletâneas de Contos Fluminenses (1870) e Histórias da Meia-Noite (1873), e os romances Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878).
Depois, Machado de Assis entrou na grande fase das obras-primas - Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899), Esaú e Jacob (1904) e Memorial de Aires (1908) -, que fogem a qualquer denominação de escola literária e que o tornaram o escritor maior das letras brasileiras e um dos mais significativos autores da Literatura de língua portuguesa.

(Texto: Patrícia Saldanha, Comunicação Social/MinC)(Fonte: Site do Espaço Machado de Assís, da ABL)